Entre as respostas que recebemos sobre o que é poder uma eu não havia entendido. Foi dada por uma leitora frequente do blog que disse: "poder é verbo, por isso ninguém o tem". Estava tão focada na palavra como substantivo masculino que nem percebi que a mesma palavra define, também, um verbo. Só me dei conta disso no sábado quando lia uma entrevista da Monja Coen em uma revista e numa das suas respostas ela usa o poder como verbo.
Ontem ao ler pela primeira vez a proposta de reflexão da Nany para esta semana entendi a associação das coisas. Poder é escolher. Eu posso fazer, eu posso ajudar, eu posso ir ou eu não posso fazer, ajudar, ir. Eu escolho o caminho que vou fazer na vida. Eu escolho por onde eu vou. Eu escolho ser feliz. E a escolha pressupõe a opção. Você deixa algo ao escolher outra coisa.
Então comecei a achar que tinha errado na escolha. Parecia que o caminho não era exatamente o que eu queria. Tempos atrás teria sido tomada pelo desespero, pela dor, pelo sofrimento. Mas hoje me sinto feliz. Pareço louca, mas eu explico: percebi que a situação era o próximo passo do meu ser consciente e desperto me dizendo que agora era hora de colocar em prática tudo aquilo para o qual venho me preparando por tanto tempo. Isso significa, em primeiro lugar, não me odiar pela escolha que fiz. Segundo era me acalmar e sentir o que me trouxe aqui. Por fim tenho que confiar que eu posso mudar o caminho a qualquer momento. Nada e nem ninguém pode me prender as escolhas que eu mesma fiz. Isso sim é poder. E um novo tipo de felicidade se abriu para mim.
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